domingo, 8 de maio de 2011

Studio Ghibli

Um pouco sobre sua história no mundo da animação

Por Karina Goto

O logo do Studio é Totoro, personagem principal de “Meu Vizinho Totoro”
O Studio Ghibli (pronuncia-se jee-blee) é um estúdio de animação japonês. Foi fundado, em 1985, pela parceria entre os diretores Hayao Miyazaki, Isao Takahata e o produtor Toshio Suzuki. Depois do sucesso do filme “Nausicaä do Vale do Vento” (Kaze no Tani no Nausicaä), de 1984, a ideia da criação do estúdio surgiu. O longa de Miyazaki foi adaptado de uma série de mangá homônima escrita pelo próprio diretor.

O Walt Disney japonês

A primeira produção oficial aconteceu em 1986, com o filme “Laputa, O Castelo no Céu” (Tenkû no shiro Rapyuta) que teve um grande sucesso de público, contando também com boas críticas. Em 1988, dois filmes são lançados simultaneamente: “Meu Vizinho Totoro” (Tonari no Totoro), de Hayao Miyazaki e “Túmulo dos Vagalumes” (Hotaru no Haka), de Takahaka, obras importantes na história do estúdio.

O número de expectadores aumentou com “O Serviço de Entregas da Kiki” (Majo no Takkyûbin), em 1989, feito por Miyazaki; “Only Yesterday” (Omohide Poro Poro), em 1991, de Takahata e “Porco Rosso – O Último Herói Romântico” (Kurenai no Buta), de 1992, outra produção de Miyazaki. Esses filmes foram os mais vistos de seus respectivos anos de aparição.

Apesar de produzir, na maior parte do tempo, longas de animação, o estúdio também atuou na produção de curtas-metragens, videoclipes, comerciais e até videogames. “Ocean Waves” ou “I Can Hear the Sea”, de 1993, foi um especial para a TV dirigido por Tomomi Mochizuki.
“O Serviço de Entregas da Kiki” 


Em 1994, “Pom Poko – A Guerra dos Guaxinins” (Heisei tanuki gassen ponpoko), direção de Takahata, é o primeiro filme do Studio a usar computação gráfica. Estreia de “Sussuros do Coração – Whisper of the Heart” (Mimi wo Sumaseba), em 1995, fruto de Yoshifumi Kondo com o roteiro de Miyazaki.

“Princesa Mononoke” (Mononoke Hime), no ano de 1997, rendeu consagração internacional a Miyazaki. Foi utilizada CG para colorir digitalmente os personagens.
Isao Takahata termina, em 1999, “Meus Vizinhos os Yamadas” (Tonari no Yamada-kun), filme inédito do Ghibli a ser dirigido totalmente usando o processo digital.
“A Viagem de Chihiro” (Sen to Chihiro no kamikakushi), de 2001, é um das mais famosas animações do Studio no cenário internacional. A obra de Hayao conseguiu importantes conquistas, como o Urso de Ouro no Festival de Berlim, em 2002 e o Oscar de Melhor Animação em 2003. Foi o único filme em língua estrangeira nessa categoria a ganhar a estatueta estadunidense.


Já em 2002 é filmado “O Reino dos Gatos” (Neko no Onegashi), de Hiroyuki Morita. Miyazaki retorna aos cinemas com outra obra relevante no ano de 2004, “O Castelo Animado” (Hauru no ugoku shiro). A película foi indicada ao Oscar em 2006.


O filho de Hayao, Goro Miyazaki tem seu início como diretor, em 2006, com “Contos de Terramar” (Gedo Senki). A animação é inspirada em uma série de livros escritos por Ursula K. Le Guin nos anos 70.

Dois anos depois, em 2008, aparece em cartaz: “Ponyo – Uma Amizade que veio do Mar” (Gake no Ue no Ponyo), sucesso de bilheteria no Japão e fora do país. Ao contrário das animações atuais, foi desenhado totalmente à mão por Hayao Miyazaki, levando anos de trabalho e dedicação.



Surge, em julho de 2010, “The Borrower Arrietty” (Karigurashi no Arietti), de Hiromasa Yonebayashi, adaptado de um livro de Mary Norton. Yonebayashi é o animador mais novo do estúdio a dirigir para o cinema.

Atualmente
• “Kokurikozaka kara”, baseado em uma série de mangá dos anos 80, está em andamento. Sua previsão de estreia é julho de 2011. A direção é de Goro Miyazaki e seu pai, Hayao, escreveu o roteiro.
• “The Tale of the Bamboo Cutter”, por Isao Takahata, está sendo produzido, sem data prevista de lançamento.
• Há rumores que Hayao Miyazaki está planejando fazer uma sequência de Porco Rosso.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Desmundo

Por Isabel Yoko Namba

"Desmundo", filme do cineasta Alain Fresnot, lançado em 2003, nos aproxima da realidade do Brasil colonial do século XVI. Baseado na ficção histórica de Ana Miranda, lançada em 1996. O romance é todo narrado em primeira pessoa, tudo acontece sob o ponto de vista de uma mulher. Filme e livro mostram exatamente como era o Brasil no período, um país bárbaro, embrutecido e ao mesmo tempo belo.

O longa começa com um trecho da Carta de Manoel da Nóbrega, pedindo ao rei que enviasse ao Brasil as filhas órfãs de Portugal e que na falta de moças virgens mandassem outras que estivessem disponíveis para que ocorressem casamentos “brancos” com os colonizadores.

A película Retrata os hábitos e os problemas de uma terra distante do “mundo civilizado”. Um dos aspectos abordado foi à forma como os jesuítas tentaram resolver o problema da miscigenação. No Brasil colonial onde tudo acontecia de acordo com os desejos da Igreja, importar mulheres brancas era o único jeito de afastar os homens do pecado e da mistura de raças.

No longa, o enredo gira em torno do casamento de Oribela (interpretada pela atriz Simone Spoladore) e Francisco (interpretado pelo ator Osmar Prado). Oribela, uma jovem portuguesa órfã e cristã fervorosa, é trazida ao Brasil depois de rejeitar de maneira grosseira um pretendente português. Em terras tupiniquins o casamento inevitável, enfim é celebrado e assim ela é levada ao engenho do marido.



Sem conseguir cumprir com suas funções matrimoniais, Oribela pede a Francisco que tenha paciência, entretanto delicadeza não é um dom dos homens da terra e Francisco violenta a própria esposa. Infeliz com o casamento, Oribela tenta fugir de volta a Portugal, mas acaba sendo recapturada e acorrentada por seu marido como forma de punição pelo mau comportamento.

Oribela acaba entrando em depressão e é ajudada pela índia Temerico, que lhe fornece comida e ajuda na sua recuperação até que ela resolve disfarçar-se de homem e acaba sendo ajudada por Ximeno Dias (interpretado pelo ator Caco Ciocler), um mercador de escravos judeu, convertido ao cristianismo.

Oribela tenta fugir de volta pra Portugal com a ajuda de Ximeno que temendo o perigo, planeja a fuga para as terras espanholas acreditando que de lá, ela terá mais chances de voltar a Portugal.

Um dos pontos discutíveis do filme acontece no momento em que Oribela pede a Francisco paciência para consumar o casamento, falando da necessidade de um tempo para se acostumar com a sua nova realidade, em uma época em que a submissão da mulher era regra, o pedido soa inverossímil.

O segundo fato tratado em "Desmundo" é a excessiva compreensão de Francisco, mesmo depois de duas tentativas de fuga, ele perdoa a esposa e a leva de volta para casa, retratando o amor que sentia por ela. A realidade é bem diferente da ficção, um fato como este, a honra seria lavada em sangue.

Uma curiosidade do filme foi o uso do português arcaico nos diálogos, nos levando a mergulhar na história, para uma maior compreensão do público, foi preciso o uso de legendas. Já as cenas em tupi, hebraico e nagô não receberam o mesmo tratamento mostrando a pluralidade lingüística da época do Brasil colonial.

Com um orçamento de 6 milhões de reais, dos quais 400 mil vieram do BNDES em uma co-produção Brasil/Portugal. O filme ganhou dois prêmios no Festival de Brasília em 2002 nas categorias: melhor trilha sonora e melhor atriz coadjuvante para Berta Zemel. No ano de 2004 ganhou três prêmios no Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro, nas categorias: melhor filme, melhor maquiagem e melhor direção de arte, o longa ainda recebeu outras oito indicações, sendo que ganhou o prêmio como melhor filme do Festival de Cinema Brasileiro de Paris (França), e o prêmio ABC de Cinematografia no ano de 2004 nas categorias: Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia de Longa-metragem.

Apesar dos prêmios recebidos, "Desmundo" não foi bem recebido pelo público e pela crítica, talvez por causa do ritmo narrativo lento ou porque o filme mostra de forma mais próxima possível a vida no Brasil colônia. O oposto do que é feito em outros filmes de época, onde o luxo, a riqueza e o glamour são os alicerces da produção. "Desmundo" retrata a sociedade machista do período colonial brasileiro. Mostra o homem colonial que enfrentava a selva e conseqüentemente mantinha relações com índias e negras.

O filme mostra como a mulher deveria se portar na sociedade colonial e a sua inferioridade, evidenciando como o casamento, o marido e a igreja tinham total controle sobre ela. "Desmundo" ainda hoje serve de objeto de estudo para várias teses de Lingüística, a estudos Antropológicos.

sábado, 30 de abril de 2011

A impressão do cinema

Impressionismo francês atinge o mundo cinematográfico da década de 20 e molda novos conceitos sobre o real e o imaginário

Por Nayara Kobori




Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o homem europeu perde a concepção dos valores racionais antes impostos pela sociedade. Há uma ruptura da perspectiva, e o mundo passa a ser encarado de modo subjetivo. Na França, um dos países mais arrasados pela guerra, surge o movimento Impressionismo do século XIX. Na pintura, essa corrente artística é conhecida pelo retrato do movimento de uma cena real em diferentes horas do dia, com o intuito de captar a luz. Mas, a técnica de pinceladas leves faz com que a cena objetiva torne-se subjetiva. No cinema, os impressionistas desejavam elevar as filmagens à categoria de arte, pois o mundo cinematográfico era apreciado apenas pela classe popular, enquanto a elite se voltava para o teatro e literatura.

“Eldorado” (1921)  de Marcel L'herbier. A dançarina Sibilla agoniza diante do filho doente. O contraste entre o claro e o escuro é evidenciado.
 Créditos: Google Imagens
Também chamado de cinema de vanguarda (avant garde, em francês), os diretores europeus daquela época ansiavam por competir com Hollywood – grande cidade cinematográfica localizada nos Estados Unidos, que é famosa até os dias atuais pela indústria de filmes. Os EUA era uma potência hegemônica da época, afinal, os norte-americanos controlavam o mundo tanto financeiramente (com os empréstimos para a reconstrução europeia) e socialmente (ditando valores estéticos, morais, e etc.). A inovação do cinema seria, então, um grande passo para a luta cultural entre Europa e EUA. Tiveram destaque o cineasta Abel Gance com seu filme épico "J’Accuse", e "A queda da casa de Usher", de Jean Epstein.

O cinema impressionista francês se caracterizava pelos planos subjetivos. Aquilo que era visto na cena era, na verdade, algo mascarado - uma realidade oculta por trás de uma realidade aparente. Um bom exemplo é o filme “Eldorado” (1921) de Marcel L'herbier, em que a protagonista, a dançarina Sibilla, aparece fora de foco na companhia das colegas, e se mostra entretida em seu trabalho, enquanto na verdade, está preocupada com o filho doente que a espera.

“A queda da casa de Usher”, (1928), de Jean Epstein.
Baseado no horripilante conto de Edgar Allan Poe.
Créditos: Google Imagens
Vale ressaltar que a década de 20 foi marcada por experimentações: a efervescência cultural era fruto de uma sociedade que procurava respostas que contrastavam com uma explicação racional. No Brasil, as influências impressionista chegaram com o novelista e poeta Blaise Cendrars (pseudônimo de Frédéric Louis Sauser). Cendrars afirmava que o cinema não era um entretenimento, mas sim, uma rica fonte de inspiração para o mundo.

A arte de impressionar

O nome Impressionismo é derivado da obra do pintor francês Claude Monet, “Impressão, nascer do Sol”, de 1827. Preocupados em retratar o movimento, os impressionistas tinham como finalidade mostrar a impressão das coisas e impressionar, (no sentido de causar espanto). No cinema, os impressionistas alcançaram com êxito seus objetivos. Contrastes entre o claro e o escuro eram frequentes nas filmagens, além das cenas horripilantes para época, como no filme “Eldorado”, que chama atenção o filho da protagonista Sibilla, que aparece agonizando em um quarto escuro, e clama pela mãe.
Assim como a maioria dos movimentos, o Impressionismo faz as artes (pintura, literatura, cinema, música, etc.) dialogarem entre si. Não basta apenas o olhar (pintura), ou com o som (música), ou com as imagens (cinema); a impressão só acontece quando todos os sentidos são despertados, mexendo com o psicológico humano, e lapidando valores de uma sociedade descrente pelos efeitos de uma Guerra Mundial.



Filmes impressionantes
• "A queda da casa de Usher”, (1928) dirigido por Jean Epstein, é baseado em um conto do escritor inglês Edgar Allan Poe. Conta a história de Lorde Roderick Usher, que após enterrar a esposa morta, fica convencido que ela está apenas adormecida.
• “Eldorado”, (1921) de Marcel L'herbier, conta a história da dançarina Sibilla, sedutora e enigmática, que sofre calada com a doença do filho, que está prestes a morrer. É interessante o modo como a protagonista é retratada: ela está fora de foco perante os outros personagens.
• “J'accuse!”, (1919) de Abel Gance. História de dois homens: um, o casado; o outro, o amante. Ambos se encontram nas trincheiras da Primeira Guerra para vivenciarem seus horrores.




sexta-feira, 29 de abril de 2011

Rio Animado

Por Felipe Santos Amaral


Dos mesmos criadores de "A Era do Gelo", chega aos cinemas o novo filme de Carlos Saldanha, "Rio" uma aventura divertida e cheia de cores sobre assumir riscos na vida.

Em entrevista coletiva,  Saldanha diz que há10 anos tem vontade de fazer um projeto sobre o Rio, contudo, não queria apenas ambientar o filme no Rio,  mas que o filme tivesse a vibração, as cores e a diversão dele.

Para contar a história, Saldanha conta com elenco quase todo Norte-Americano; Anne Hathaway e Jesse Eisenberg vivem Jade e Blue. Jade uma arara bem no estilo carioca, já Blue uma ave doméstica que adora o conforto e as regalias de seu cativeiro. Eles são reunidos no Brasil, já que Blue é o ultimo macho, o ornitólogo Túlio (Rodrigo Santoro) o leva para acasalar com Jade para tentarem salvar a espécie , mas ao decorrer da historia eles encontram problemas tendo ate mesmo que fugir de criminosos vendedores de aves raras. Durante a aventura eles atravessam locais como a Marque de Sapucaí, Santa Teresa, a Lapa, as praias e as favelas do Rio.

"Enquanto estávamos lá, na escuridão do estúdio gravando as vozes, tínhamos a promessa de que um dia viríamos ao Rio lançar o filme. Bem, aqui estamos", disse Anne Hathaway, que parecia bem mais magra e frágil ao vivo, com um sorriso nos lábios. Na véspera, a atriz de "O Diabo Veste Prada" tinha circulado no bairro de Santa Teresa para fazer compras.

A animação contou com vários profissionais de animação que viajaram para o Rio durante o carnaval . Isso justifica a riqueza de cores na cena da Marques de Sapucaí, cenário de uma das melhores cenas do filme. "Ainda não sei se conseguimos fazer justiça ao que é o carnaval do Rio, mas tentamos", brincou Saldanha. A falta de veracidade é abandonada nas praias. O diretor explica que o pudor americano fez com que ele aumentasse os biquínis brasileiros. "Vocês já foram às praias, sabem que não posso mostrar aquilo. Estou há 20 anos nos Estados Unidos, sei como são as coisas", afirmou.

Totalmente descontraído estava Jamie Foxx, que dá voz ao canário Nico, que em entrevista coletiva falou das dificuldades de dublar um personagem animado pela primeira vez.



Mas o filme não fica apenas na bela cidade do Rio, ele tem também o swing baiano de Carlinhos Brown que das 13 músicas presentes na trilha sonora do filme, sete são dele. Em coletiva, Brown agradeceu Sergio Mendes, produtor executivo musical do filme, por tê-lo convidado para fazer parte de um projeto tão encantador e declarou que essa não é uma vitória dele somente, mas da música baiana no cinema mundial. “Estou comemorando essa vitória com meus amigos músicos da Bahia”, declarou.

Durante o processo de criação das musicas (entre elas a música tema, "Favo de Mel") Carlinhos Brown teve dois períodos de quinze dias em Los Angeles, vivendo praticamente dentro do estúdio ao lado de Sergio Mendes, Will.i.am, Jamie Fox e Bebel Gilberto, que fazem personagens, além da participação musical no filme.





Desconhecidos ao publico local, os atores Anne Hathaway e Jesse Eisenberg visitam a favela, o Complexo do Alemão, recém-ocupada pela polícia para divulgar o longa. As crianças da favela recém-invadida foram convidadas para assistir a primeira sessão aberta ao publico do filme, que ganhou pré-estreia mundial no dia 22 de março no complexo de cinemas Lagoon, na Lagoa, na zona sul do Rio, e dia 8 de abril a estréia nos cinemas.

O filme é cheio de cores, boa música e o verdadeiro calor brasileiro, um ótimo filme para rir bastante e se emocionar com a aventura pela bela cidade do Rio de Janeiro com essas duas Araras divertidas.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

O dono de um império

Don Corleone é um dos personagens mais marcantes da história do cinema

Por Isabela Zamboni

Ele é um personagem muito famoso e parodiado do cinema: nascido em 1891 e interpretado por Marlon Brando e Robert de Niro, esse chefe da máfia é o personagem principal da trilogia de Mario Puzo, "O Poderoso Chefão". Estamos falando de ninguém menos do que Antonio Vito Andolini, mais conhecido como Don Corleone.

A estampa do Poderoso Chefão estampa camisetas, bottons, 
pôsteres e acessórios de mais diversos tipos

Biografia
Don Vito Corleone é um ambicioso imigrante que parte da Sicília, na Itália, rumo aos Estados Unidos, e que constrói um império da máfia. Ama sua família mais do que tudo e não quer nenhum filho se envolvendo nos perigosos negócios mafiosos. No entanto, seu filho caçula Michael Corleone (interpretado por Al Pacino) toma o lugar do pai após a sua morte. Seus outros filhos são Sonny, Frederico e Constanza. Tem também um filho adotivo, chamado Tom Hagen, que é o conselheiro da família.

Origens
O personagem Vito Corleone foi baseado em integrantes reais da máfia, como Joseph Bonanno, Frank Costello e Vito Genovese. Em 1901, seu pai, Antonio Andolini, foi morto por um chefe da máfia na Sicília conhecido como Don Francesco Ciccio, por ter se recusado a pagar uma dívida, o que foi considerado um insulto por Don. O irmão mais velho de Vito, Paolo Andolini, jurou vingança e desapareceu. Vito foi o único homem que acompanhou sua mãe no funeral de seu pai. Porém, durante o funeral, Paolo apareceu para assistir e foi assassinado. Passado alguns anos, os capangas de Ciccio foram até a casa dos Andolini para matar Vito. E não parou por aí: a mãe de Vito também foi encurralada pelo chefe da máfia.

O ator Marlon Brando deu vida ao personagem 
de Mario Puzo de forma única
Ela foi atrás de Don Ciccio para tirar satisfações e implorou pela vida do filho: ao fazer isso, é morta com um tiro. Depois disso, Vito consegue fugir e entrar num navio com imigrantes para os Estados Unidos. Como não sabia falar inglês, foi renomeado como Vito Corleone. Até então, Don Corleone era interpretado por Robert de Niro, que foi um dos seus primeiros papeis no cinema. Na sua versão mais velha, o personagem é vivido por Marlon Brando, que fez uma atuação fantástica.

Depois de se estabelecer em Nova Iorque, Corleone formou sua família e começou a trabalhar em um armazém, mas perdeu o emprego. Logo após, começou a se envolver com a máfia e pequenos crimes. A principal característica dos mafiosos é fazer favores em troca de lealdade: e isso Corleone fazia como ninguém.

Depois de tornar-se o líder de um império, Vito morreu devido a um ataque cardíaco em 1955, enquanto brincava com seu neto Anthony Corleone.

Características
Vito Corleone era um homem calmo e tranquilo. Nunca interrompia a fala de ninguém, pois pensava que as pessoas devem escutar, para ouvir o que os outros tem a dizer, e nunca mudava seu tom de voz, pois em sua concepção, isso mostrava o quanto as pessoas estavam nervosas e perderam a razão.

Suas últimas palavras antes de morrer foram "A vida é tão bonita". Seu funeral foi enorme e bonito, e todos os seus companheiros de Nova Iorque compareceram.

Frases famosas
Um fato interessante da trilogia do "Poderoso Chefão" são as frases que ficaram conhecidas e viraram clássicas do cinema. Por exemplo, "I'm gonna make him an offer he can't refuse" (Eu farei uma oferta que ele não vai recusar). Confira a cena:



Outra conhecida é "It's an old habit. I spent my whole life trying not to be careless. Women and children can afford to be careless, but not men" (É um hábito antigo. Eu passei minha vida inteira tentando não ser descuidado. Mulheres e crianças podem ser descuidadas, mas os homens não).

Don Corleone com certeza é um ícone na história do cinema e da literatura. Assista ao trailer do primeiro filme da trilogia "Poderoso Chefão":





sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Velha a Fiar

Por Karina Goto 

A Velha a Fiar é um curta brasileiro produzido em 1964 e dirigido por Humberto Mauro. Rodado em preto e branco, o curta-metragem é considerado o pioneiro dos videoclipes no Brasil e um dos primeiros do mundo. A trilha é uma antiga canção popular do interior cantada pelo Trio Irakitan e composta por Aldo Taranto. Na falta de uma atriz para interpretar o papel da velha, o diretor utilizou-se do ator Mateus Colaço.



Confira a canção:

Estava a velha no seu lugar
Veio a mosca lhe fazer mal
A mosca na velha e a velha a fiar

Estava a mosca no seu lugar
Veio a aranha lhe fazer mal
A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava a aranha no seu lugar
Veio o rato lhe fazer mal
O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o rato no seu lugar
Veio o gato lhe fazer mal
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o gato no seu lugar
Veio o cachorro lhe fazer mal
O cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o cachorro no seu lugar
Veio o pau lhe fazer mal
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o pau no seu lugar
Veio o fogo lhe fazer mal
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o fogo no seu lugar
Veio a água lhe fazer mal
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava a água no seu lugar
Veio o boi lhe fazer mal
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o boi no seu lugar
Veio o homem lhe fazer mal
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava o homem no seu lugar
Veio a mulher lhe fazer mal
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar

Estava a mulher no seu lugar
Veio a morte lhe fazer mal
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar!


A TV Cultura apresentou uma versão da música no programa infantil Rá-Tim-Bum, popularizando-a.



O Belo Lado Negro da Vida

Em seu novo filme “Biutiful”, o mexicano Alejandro González Iñarritu cria um conto sobre o fim da vida e a necessidade do viver

 Por Lucas Loconte



“Biutiful” (Biutiful, Espanha/México, 2010) é um filme estranho de se resenhar.

Em primeiro lugar, não há uma sinopse ao certo – é um filme sobre um homem, Uxbal, pai devoto, amante atormentado, filho iludido, comerciante do mercado informal, consumidor de produtos piratas e espiritualmente sensitivo. É um filme sobre um homem doente e que revê a vida antes de morrer. É um filme sobre o relacionamento entre pai e filhos, entre homem e mulher. É um filme sobre o ser homem. É um filme sobre a consciência humana. É um filme de fantasmas, de assombrações. Isto é “Biutiful”, indicado a dois Oscars e vencedor do festival de Cannes e do prêmio Goya de melhor ator para Javier Bardem.

Em segundo lugar, é um filme que trata sobre a decadência da vida, o lado podre das pessoas e de sua moral. “Biutiful” é um filme pesado, mas incrivelmente belo, que desconforta e ao mesmo tempo parece querer traçar um painel belo do que é a vida, de como devemos viver, trazendo um sentimento de conforto.

Nascido a partir da necessidade de criar uma história linear após o fantástico “Babel”, Alejandro González Iñarritu se desfez da parceria com o roteirista Guillermo Arriaga e criou sozinho a história e o mundo de “Biutiful”. Iñarritu cria um conto sobre o perdão e o perdoar, sobre a vida e o viver, sobre o amor e o amar. E, sem dúvida, é um dos melhores filmes lançados no ano passado.

Filmado na Espanha, o filme mostra o lado feio de Barcelona – são os imigrantes ilegais africanos e chineses, que possuem um importante papel na história, a venda de produtos piratas, a melancolia e a decadência dos bairros mais pobres e a decadência moral das pessoas também. Uxbal, interpretado com muita classe e competência por Javier Bardem (que, na opinião deste humilde repórter, merecia muito mais o Oscar deste ano do que Colin Firth em função da profundidade com que ele desempenhou este papel, sem desmerecer o empenho e a eficiência de Firth ao protagonizar “O Discurso do Rei”), tem câncer terminal e precisa do serviço público de saúde; a cena em que ele vai fazer um exame de sangue e é ele quem realiza todo o procedimento em função da falta de preparo da enfermeira chega a ser cômica se não houvesse um pano real de fundo.

A fotografia desfocada e os cenários sempre escuros e com cores mortas parece retratar perfeitamente o tom de decadência necessário para a história.

O roteiro, que trata de problemas reais e quer discutir o valor da vida, se torna também original ao tratar de muitos temas, como o homossexualismo entre chineses e a imigração ilegal africana, e as histórias que ocorrem ao redor de Uxbal, ao final, se interligam e criam mais sentido.

A direção de Iñarritu mais uma vez se revela fantástica - e ousada, também, por que não. Por exemplo, quando os fantasmas aparecem, o espectador não tem certeza ao certo de que viu algo – apenas de que uma coisa estranha está acontecendo (e sim, isso torna assustador alguns momentos).

Visualmente falando, Iñarritu também é genial: em determinado momento, Uxbal vai comprar um aquecedor para um grupo de chineses ilegais; ao entrar na loja, uma televisão exibe uma cena de baleias mortas numa praia. Quando o grupo de imigrantes morre em função de um acidente (e esse momento é um dos mais dramáticos do filme), os corpos são jogados ao mar e, instantes depois, eles aparecem da mesma maneira que as baleias na televisão – e só isso prova a acuidade visual com que o diretor realiza o filme. Além do mais, a lentidão característica do diretor está presente em toda a fita – a abertura, uma das mais poéticas do cinema moderna, é exaustiva para aqueles não acostumados ao cinema mais “arte”.

A trilha sonora melancólica de Gustavo Santaolalla, ao lado da seleção musical feita pela dupla, se encaixa perfeitamente em todos os momentos do longa. Assim como em “Babel”, que a música exerce um papel fundamental numa sequência com uma personagem surda-muda, a música aqui também parece guiar a linha narrativa da história e se encaixar no sentimento e no pensamento dos personagens.

Sobre o elenco, só pode-se dizer que todos os atores são fantásticos – e, Javier Bardem e Maricel Álvarez, que faz a ex-mulher dele, são um destaque a parte. Ele, por trazer uma expressão de melancolia e uma sensação de arrependimento profundo em todas as suas cenas, criando um personagem completo e que é, ao mesmo tempo, uma incógnita, revelando aos poucos a sua personalidade ao longo do filme; ela, por criar uma personagem espontânea e visivelmente doente, com uma personalidade forte e vibrante, mas ao mesmo tempo insegura de como seguir suas relações e das suas ações.

Enfim, “Biutiful” é um filme que trata sobre o fim da vida, e mostra como é importante enterrarmos os nossos fantasmas do passado, resolvermos nossas pendências e analisarmos as nossas ações para não nos arrependermos no momento em que a morte se aproxima.

“Biutiful” é um filme, como diz um trecho do texto disponibilizado para a imprensa, sobre um: “(...) Pai devoto. Amante atormentado. Filho iludido. Comerciante do Mercado informal. Ele vê fantasmas. Espiritualmente sensitivo. Consumidor de produtos piratas. Consciência pesada. Um sobrevivente urbano. Um homem sentindo o perigo iminente da morte. Que tenta reconciliar com seu amor, mas falha. Que tem vontade de sempre fazer a coisa certa, mas tropeça. Cujo coração está quebrado, seduzido, esvaziado... Mas preenchido com algo que vale mais que o desejo. Ele tem sangue em suas mãos. Um peso em sua alma. Urgência em conseguir respirar. Ele pode perder tudo de repente... E em uma espécie de meia-noite encontra tudo que precisa oferecer. Às vezes nossas vidas são assim: quebradas, avassaladoras, elétricas, mas ainda assim... Muito bonitas”.

Sim, isto tudo é a vida. E, ao mesmo tempo, é muito mais.

Observação: o estranho título (“Biutiful”) faz referência à palavra beautiful, “belo”, em inglês. Em uma determinada passagem do filme, Uxbal, ajudando a sua filha a fazer a lição de casa, precisa escrever a palavra “belo” em inglês, e ele a escreve assim. Ao longo da decadência do pai em função da doença e dos acontecimentos da história, as duas crianças e o pai se vêem ligadas a esta palavra do ponto de vista emocional, revelando o verdadeiro sentido da vida e de sentimentos como o amor.








sexta-feira, 8 de abril de 2011

Degustações cinematográficas

Temática do vinho explora belas paisagens francesas

Por Laís Semis

Um quadro de Monet é como se parece a paisagem a que somos apresentados logo de cara em “Um Ano Bom” (2006), estaticamente perfeita e irresistível. Max Skinner, entre fingir que fuma um charuto, escolher vinhos e roubar no xadrez, passa suas férias em companhia de seu tio Henry, um viniticultor do sul da França.

“Muitas colheitas depois”, Max (Russel Crowe) é operador da bolsa de valores, bem sucedido e confiante, prestigiado por seus colegas de trabalho e admirado pelas mulheres que o cercam, ele é o estereótipo do cara que tem a vida que muitos almejam. Quando recebe a notícia da morte do tio e, como parente mais próximo, herda tudo o que é de Henry (Albert Finney).

Obrigado a viajar para a França, deixar o emprego por alguns dias, para cuidar da venda da propriedade do tio falecido, Max é também obrigado a conviver com as memórias do seu passado, de uma infância envolvida por vinhedo. Assim que chega lá, ele é impassível com o que está a sua frente. Mas, os lugares e as pessoas guardam lembranças de uma vida de férias de verão.

Entrando em contato direto com tais recordações, a herança, de “uma casa velha, o vinhedo e as uvas e tudo” passa enfim a ganhar um novo significado para Max. Entre sua infância e o homem adulto, cabem lembranças e comparações feitas pelo próprio personagem. As questões de quem ele era e quem ele se tornou o afligem a certa alturam, mesmo alguns traços de sua personalidade já fossem questionáveis quando criança.

Rodeado pela modernidade, aos poucos, a personagem de Crowe (“O Gladiador”, “Mente Brilhante”, “Cinderellaman”), vai se libertando da dinâmica vida das grandes cidades e redescobrindo o que o tempo cobriu de poeira e compreendendo o significado da vinícula para as pessoas que estão ligadas à ela.

O LIVRO

Se, por um lado, o diretor Ridley Scott não conseguiu arrancar tanta profundidade e originalidade desta história e personagens, como de suas outras produções “Thelma & Louise”, “Hannibal” ou “O Gladiador” (no qual também trabalhou com Russel Crowe e levou o Oscar de melhor diretor), ele conseguiu dar um ar extremamente atrativo à uma história batida e, assim como a propriedade herdada seduziu Max Skinner, espera-se que o clima consiga seduzir os espectadores. Seja pela belíssima fotografia, além de uma trilha sonora leve e encantadora, em inglês e francês (de quebra, no encerramento do filme temos a versão francesa da canção “Biquini de Bolinha Amarelinha”) ou pelo traje de uma charmosa história de romance e passado.
O longa é baseado no livro de mesmo nome, de Peter Mayle que viveu uma história parecida, ao abandonar o mercado publicitário e se aventurar pela França. Da mesma forma que Mayle, o diretor Scott também trabalhou com publicidade e divide a mesma paixão pelo Sul da França. Os dois se conheceram na década de 70 e se tornaram amigos.

A história que o filme apresenta, porém, é diferente daquela contada pelo livro. No livro, a vinícula aparece a Max como uma oportunidade de mudança, visto que ele é um mero corretor da bolsa, enquanto no longa, por ser um chefão, a propriedade é apenas uma herança que pode lhe render mais dinheiro e que, a partir de determinado momento, muda completamente o foco de sua vida.

Mayle acrescentando o conhecimento sobre vinhos adquirido como publicitário de uma firma do ramo ao tempo que morou em uma casinha em Provence, descreve uma ficção que nas telas se mostra degustatória.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cinema Paradiso 23 03 2011

Oi, pra você que curte cinema e está interessado em saber o que rolou no primeiro Programa Cinema Paradiso de 2011.
Você poderá acompanhar o nosso programa não só pela Rádio Unesp Virtual agora, como também pelo nosso blog!

Ouça aqui o áudio do programa do dia 23 de março de 2011.

Cinema Paradiso 23 03 2011 by user3753207

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em Cartaz

Em Cartaz

Saiba mais sobre os filmes que estão em cartaz neste mês de abril

Por Isabela Frushio


"Esposa de Mentirinha"

Danny, um cirurgião plástico, interpretado por Adam Sandler, é um solteiro convicto que finge ser casado para atrair as mulheres. Katherine (Jennifer Aniston) é sua assistente divorciada, que se passa por sua ex-esposa para encobrir uma de suas mentiras e conquistar uma moça bem mais nova do que ele. Os três da moça e os filhos de Katharine partem para o Havaí, em uma viagem que mudará tudo.

A história não é totalmente inédita, uma peça de teatro francesa, 'Flor de cactos', de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy retratou algo parecido. Ela foi inicialmente apresentada em seu país de origem e o sucesso foi tão grande que foi reproduzida na Broadway. A partir desta peça foi lançado “Flor de Cactus”, protagonizado por Walter Matthau, Ingrid Bergman e Goldie Hawn, que acabou inspirando “Esposa de Mentirinha” (“Just go with It”).
                                                                                  
Os atores Bailee Madison, de 'Entre irmãos' e Griffin Gluck interpretam Maggie e Michael, filhos de Aniston, e são os responsáveis por protagonizar cenas divertidíssimas, como a incorporação de sotaques feitas pela garota. Espertos e manipuladores fazem de tudo para conseguirem o que querem.

Dennis Dugan dirige o longa e é amigo de Sandler há mais de vinte anos, trabalharam juntos em “O paizão”, “Unidos pelo golfe”, “Zohan”. A comédia romântica não é muito diferente de outras, contudo, a familiaridade dos profissionais parece ter feito com que ela se passe de forma natural.




Sem Limites
      
Eddie é um escritor e há anos sofre de um distúrbio de atenção. Ele encontra um antigo amigo que lhe apresenta uma fórmula misteriosa que transforma sua vida. Ele adquire habilidade de ler, fazer cálculos e aprender idiomas com facilidade e torna-se um dos poderosos de Wall Streett. Mas nem tudo sai como planejado, Eddie passa a ser alvo de desconfiança e perseguido para que revele seu segredo.

O escritor Eddie é interpretado por Bradley Cooper (“Esquadrão Classe A”), o ator iniciou sua carreira fazendo uma ponta no seriado “Sex and the City”. Mas ele admite que não pretende voltar a trabalhar em TV, “sou um nômade, gosto de viajar, começar coisas, terminar e começar outra de novo. E na TV não tem fim”, declarou.

Seu último filme foi a comédia “Se beber, não case”, recorde de bilheteria e que tem continuação prevista para estrear no Brasil no fim do ano.


                                                                                  
Gnomeu e Julieta

A animação é uma adaptação do sucesso “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. Dois gnomos de jardim se apaixonam, mas o desafeto das famílias os impede de ficar juntos.
Fazer adaptações de outras histórias é sempre arriscado, pois o público espera que seja tão bom quanto o original. É assim com “Gnomeu e Julieta”. Kelly Asbury, que dirigiu “Sherek 2” e “Corcel Indomável” consegue despertar a atenção de crianças e adultos.

O longa é recheado de humor e a trilha sonora é composta por músicas de Elton John, um dos produtores, regravações como “Don’t Go Breaking My Heart”, “Crocodile Rock” e “Your Song” são mescladas com algumas composições inéditas  as e que se encaixam perfeitamente a história.

A dublagem do filme original também é uma atração a parte, Emily Blunt, James McAvoy, Michael Cane, Maggie Smith e Ozzy Osbourne , porém, há poucas cópias no circuito dos filmes. A versão brasileira conta com dublagens de Vanessa Giácomo, Daniel Oliveira e Ingrid Guimarães como protagonistas do divertido longa.



Animais Unidos Jamais Serão Unidos

O longa retrata a procura por água por animais que vivem em uma região na África. A água foi represada por um empresário e com o aquecimento global, os animais sofrem ainda mais com a estiagem.


O filme é uma produção alemã e, apesar de ser uma temática que agrada a crianças, “Animais unidos jamais serão vencidos” não traz nada de inovador. Segue uma linha já traçada por outras animações como “Madagascar” e “A era do gelo”,mas sem surpreender o espectador.




Rango

Rango é um camaleão criado como animal de estimação. Em um momento da vida ele começa a se perguntar quais são seus objetivos, então, ele viaja para Dirt, uma cidade do Velho Oeste e encontra moradores que precisam de um xerife para maior segurança.

A animação tem como estrela principal Rango, dublado por Johnny Deep e também conta com os atores Isla Fisher, da doce comédia “Três vezes Amor” e do filme “Delírios do Consumo”; Abigail Breslin, a inesquecível protagonista de “Pequena Miss Sunshine”, entre outros.

A trilha sonora é composta por canções de Los Lobos (“Rango Theme Song”), que é a música principal do longa, Los Lobos em parceria com Arturo Sandroval (“Walk Don't Rango”) e Hans Zimmer  “(The Sunset Shot”). 



Invasão do Mundo

Uma batalha entre um grupo de fuzileiros com a missão de proteger a população e ETs é travada em Los Angeles. Durante o fim de semana de estréia (18 de março), a Sony Pictures contabilizou recorde de bilheteria.

Contudo, o crítico Rubens Ewald Filho considerou o filme ruim, “[…] não passa de uma patrioteira propaganda dos norte-americanos, louvando sua coragem, bravura em qualquer circunstância...”, e com efeitos especiais que, na película normal, não fazem diferença para o espectador.



As Mães de Chico Xavier

O filme narra a história de três mulheres: Ruth é mãe de Raul que envolve-se com drogas; Elisa dedica-se inteiramente ao filho como uma forma de tentar salvar o casamento; Lara descobre uma gravidez não planejada e pretende fazer um aborto.

As três mulheres têm contato com Chico e buscam uma forma de solucionar seus problemas, em certa altura da trama, as histórias se entrelaçam.